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Capital da Cultura com orçamento de 50 milhões (com vídeo)

Francisco Alvarenga texto

Évora – Capital Europeia da Cultura terá um orçamento superior a 50 milhões de euros, 29 milhões dos quais provenientes do Orçamento do Estado, anunciou o presidente de Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, depois da apresentação do projeto no Conselho Europeu de Educação e Cultura.

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“O orçamento ultrapassará os 50 milhões”, sublinhou o autarca, indicando que às verbas disponibilizadas pelo Ministério da Cultura se somam os investimento do Município, de outras autarquias e de “parceiros privados”.

A perspetiva de Carlos Pinto de Sá é que o projeto represente “um processo de transformação que tem no centro a cultura, mas que se liga a outras áreas”, designadamente ao desenvolvimento económico.

“Pretendemos que esta transformação seja não apenas da cidade mas da região, uma vez que o Alentejo tem uma forte identidade cultural que baseou o nosso conceito de candidatura e que propõe à Europa uma outra forma de viver”, prosseguiu o presidente de Câmara, definindo como objetivo central “melhorar a cidade e das melhores condições de vida a quem a habita”.

“É um processo que agarra na cultura e coloca-a como forma de transformação urbana e da vida e isso é particularmente estimulante”, concluiu.

Na mesma ocasião, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, revelou que o Governo “tem vindo a trabalhar” com a autarquia “para que rapidamente tenhamos um protocolo de entendimento sobre o cronograma de financiamento” da Capital Europeia da Cultura.

“É um momento muito importante não só para Évora como para o conjunto da região e que revela como a cultura pode ter uma capacidade e um papel transformador não apenas na fruição cultural mas no conjunto do território”, sublinhou Pedro Adão e Silva, segundo o qual “para além deste processo que levará até 2027, igualmente importante será o que ficará no território”.

Já sobre o conceito da candidatura, o “vagar”, o ministro da Cultura diz tratar-se de uma aposta “muito interessante e muito estimulante porque contrasta com o tempo, com o ritmo das nossas vidas, e mostra como a cultura pode ter a capacidade de transformação das identidades individuais e coletivas e revelar um país e uma região que está mais rica e diversa”.

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