Demorou, mas foi. A Câmara de Évora iniciou trabalhos de reposição de solo e coberto vegetal em todo o espaço de implantação do Cromeleque dos Almendres, na primeira fase de um conjunto de trabalhos de salvaguarda e valorização do monumento.
“Através da reposição de terra de base e posterior sementeira de prado, será possível atenuar a ação nociva da erosão, salvaguardando assim a solidez da implantação dos elementos líticos”, refere fonte da autarquia, acrescentando que durante o tempo em que decorrer a ação de espalhamento de terra, sementeira e consolidação do prado, “será necessário interditar a circulação no interior do recinto do Cromeleque, prevendo-se a duração aproximada de seis meses”.
A autarquia lembra que o monumento, sendo “um importante sítio arqueológico, imponente pela sua singularidade e dimensão tanto física como de valor patrimonial”, não deixa também de ser “um elemento frágil, e por isso vulnerável à ação do tempo e do Homem que naturalmente procura usufruir da sua beleza e autenticidade, mas que inevitavelmente vai provocando desgaste e risco de perda”. Daí a “necessidade de se realizarem ações que impeçam esse desgaste e contribuam para a sua preservação e salvaguarda”.
“Neste contexto”, acrescenta a Câmara de Évora, “foi decidido levar à prática um conjunto de trabalhos preparatórios, que irão otimizar as condições para a implementação do projeto global de salvaguarda e valorização do Cromeleque dos Almendres, trabalho elaborado em articulação com a Direção Regional de Cultura do Alentejo e Direção-Geral do Património Cultural”.