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Atraso nas obras do novo hospital preocupa deputados do PSD

Os deputados do PSD estão preocupados com o atraso nas obras do novo Hospital Central do Alentejo, já noticiado pela Sudoeste. Numa pergunta dirigida ao Ministério da Saúde, os social-democratas querem saber se o Governo “pode garantir” que a obra estará concluída até final do próximo ano, “de forma a não perder o financiamento” de 40 milhões de euros atribuído pelo Portugal 2020.

No texto, subscrito entre outros pela deputada Sónia Ramos, eleita pelo círculo de Évora, o PSD recorda que a empreitada de construção do novo Hospital Central do Alentejo teve início em agosto de 2021, tendo sido anunciado que a conclusão da primeira fase, relativa ao edifício de consultas externas, ocorreria no final de 2023.

Os deputados social-democratas lembram ainda que o terreno de implantação do novo hospital fica localizado entre as Estradas Nacionais 114 e 380, ocupando uma área de 25 hectares fora do perímetro urbano da cidade. “Contudo, o Governo iniciou a construção de uma ilha, não assegurando, na orçamentação da obra, projetos de acessibilidades, infraestruturas e projetos de especialidades”, criticam.

No texto é ainda referido que a ministra da Saúde, ouvida sobre este tema aquando do debate na especialidade do Orçamento do Estado, afirmou que as componentes de acessibilidades e infraestruturas “serão desenvolvidos internamento pela autarquia”, sendo que o presidente da Câmara de Évora já veio “assumir publicamente a incapacidade financeira do município” para suportar esses custos.

Na pergunta, os deputados do PSD interrogam o Ministério da Saúde sobre a calendarização do projeto, mas querem igualmente saber qual a “estratégia orçamental” para o novo hospital: do financiamento previsto de 183 milhões de euros estão apenas assegurados 40 milhões e destes, conforme noticiado pela Sudoeste, ainda nada foi executado. 

Outra questão prende-se com o Plano de Recuperação e Resiliência, pedindo os social-democratas explicações sobre o tratamento diferenciado entre o novo Hospital Central do Alentejo e o da Madeira, cuja construção foi incluída na “bazuca” europeia.

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