“Peek-a-Boo” surge na sequência de muitas perguntas sem resposta, de muitas conversas e reflexões, de muitas cabeças. No início, dizem Catarina Caetano e Nuno Borda de Água, os criadores do espetáculo, “queríamos compreender o funcionamento do cérebro humano”. Não de uma forma anatómica, ou numa lógica sináptica, pois isso só interessa a quem interessa. “O que nos intrigava”, dizem, “eram as motivações, o início de tudo”. Assim, “depois de muitas leituras e de alguma confusão, o foco virou para a disfunção”. O que é isso de ser normal?