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Viagem pelos recantos da música indie. Eis o novo álbum de Bodhi

Após duas décadas de espera, é hoje lançado o disco “The Beauty of Degraded Media”, editado pela Lux Records. 

O mais recente álbum de Bodhi, projeto liderado por Paulo Jacob e fruto de gravações iniciadas em 2003, tem uma sonoridade que combina urgência e calma, uma proposta de viagem pelos recantos da música indie, criando uma fusão sonora rica e envolvente.

Procurando juntar influências não só musicais, mas também de outras formas de arte, o álbum consegue ser ao mesmo tempo atual e intemporal. “A sensação que deixa”, refere a Lux Records, “é a de um western futurista passado no espaço, oferecendo uma banda sonora perfeita para quem busca um sentido no caos do mundo moderno. Através de colagens sonoras que se constroem e desconstroem, Bodhi cria uma narrativa musical que, ao mesmo tempo que deixa marcas profundas, permite espaço para respirar e refletir”.

A capa do disco é um reflexo direto desse processo criativo, simbolizando a colagem de ideias e inspirações que guiaram o álbum. 

Este lançamento marca o fim de um capítulo iniciado há mais de 20 anos e encerrado durante os confinamentos de 2020, quando Paulo Jacob revisitou as gravações arquivadas e decidiu dar vida a este projeto inacabado. Com a ajuda de João Rui (aka John Mercy), que misturou o disco, “The Beauty of Degraded Media” ganha uma nova forma em 2024, mantendo os pés no passado e a cabeça firmemente no século XXI.

Bodhi, a banda formada por Paulo Jacob em 1995, sempre se destacou pela sua capacidade de cruzar influências e géneros. Com a energia do indie rock, sensibilidade melódica e uma abordagem musical marcada pelo caos controlado, o grupo já havia deixado a sua marca no panorama musical português com o lançamento do EP “The Haunted Sessions” (1998) e do seu primeiro álbum de longa duração em 2001.

Um disco marcado pela heterogeneidade de estilos, pelo cinismo e causticidade das letras, por uma perspectiva estrutural antitética de caos/ordem e, acima de tudo, não fugindo aos seus princípios, pela sensibilidade melódica. O álbum contava com as participações especiais de Helder Bruno, Sérgio Costa e Marco Henriques (Belle Chase Hotel), Rodrigo Gomes, João Borges e de John Adrian Coburn (a.k.a. Le Petit Prince).

Na altura a banda contava na sua formação com Rodrigo Antunes no baixo, Nuno Leite na guitarra, Cândido Jacob na bateria e Paulo Jacob na guitarra e voz. Foi ele que durante o confinamento provocada pela covid-2019 decidiu re-ouvir as gravações de 2003 e encerrar esse capítulo o que acontece agora, 21 anos depois dos primeiros registos.

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