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“Só governaremos se ganharmos ou com maioria de esquerda”

“Só governaremos se ganharmos ou se conseguirmos formar uma maioria [de esquerda]”. A frase resume o essencial da deslocação desta terça-feira de Pedro Nuno Santos ao Baixo Alentejo. O líder socialista garante que não há outra hipótese: caso a AD ganhe as eleições e não exista maioria de esquerda, o PS poderá viabilizar a tomada de posse de um governo de direita. 

“Infelizmente, ainda não recebemos do PSD uma resposta à viabilização de um governo do PS”, disse Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas, classificando como “clarificador” o debate que manteve segunda-feira à noite com Luís Montenegro.

De acordo com o candidato do PS a primeiro-ministro, o líder da AD são só “não responde” a questão como “quer fugir à pergunta” que lhe tem sido colocada. “Repito: o PS só governa se ganhar ou conseguir formar uma maioria”, sublinhou, acusando Montenegro de dar “respostas redondas” ou se esconder “em silêncios”.

Rodeado de apoiantes nas Portas de Mértola, em Beja, Pedro Nuno Santos disse estar apostado em promover um “desenvolvimento harmonioso” do país, “que não se limite a uma estreita faixa do litoral, mas que olhe para o território” e que “consiga” apostar no Alentejo e, “em particular”, no Baixo Alentejo. 

“Há investimentos estruturantes que ainda têm de ser concluídos, que começaram a dar os seus primeiros passos, uns em projeto, outros em concurso, mas queremos é que o povo no Baixo Alentejo finalmente veja obra, seja na ferrovia, na rodovia, na dinamização do aeroporto, ou a segunda fase do Hospital de Beja”, disse o líder socialista, reconhecendo que “há muito para fazer” nesta região. “Tenho na minha cabeça um Portugal inteiro, não queremos deixar nenhuma região para depois”, resumiu.

Mais tarde, em Castro Verde, voltou ao tema da governabilidade: “Falta a Luís Montenegro e ao PSD dizerem o que farão quando o PS ganhar as eleições, o que farão se ficarem em segundo lugar”, disparou Pedro Nuno Santos, considerando “muito importante que Luís Montenegro não se esconda apenas no ‘não é não’ [a uma coligação com o Chega] e que diga a todos os portugueses o que fará quando o PS ganhar as eleições”.

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