A 2.ª edição do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto reafirma-se como um ponto de encontro de excelência para a música lírica, ao registar um número recorde de 340 candidaturas provenientes de 49 países.
Segundo a organização, os números “refletem a crescente internacionalização do concurso, com candidatos provenientes de todos os continentes e dos mais diversos cantos do mundo”. O top quatro dos países com maior participação é liderado pela Coreia do Sul, com 66 candidaturas, seguida de China com 44 candidatos, Alemanha com 40 candidatos e Portugal que ocupa o quarto lugar com 15 candidatos exquo com os Estados Unidos da América.
Além de posicionar Cascais e Portugal como referência no circuito internacional da ópera, o Cascais Ópera “reforça a importância do talento português neste cenário altamente competitivo”, acrescenta a mesma fonte, sublinhando que a presença de 15 cantores portugueses entre os candidatos “demonstra a vitalidade e o potencial da nova geração de artistas nacionais que procuram afirmar-se no panorama global”.
A adesão de candidatos de ainda tantos outros países como a Namíbia, França, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, Suécia, Japão, Rússia, Turquia, Brasil, Chile, Ucrânia e ainda a Islândia salientam a diversidade geográfica e reforçam que o Cascais Ópera está a tornar-se cada vez mais uma referência global para os cantores de ópera em início de carreira.
“Com esta abrangência internacional, o evento contribui significativamente para a projetar Cascais enquanto palco privilegiado para o canto lírico”, refere.
Agora, cabe ao júri de Seleção presidido pelo prestigiado barítono Sergei Leiferkus e composto por Anna Samuil (Berliner Staatsoper), Aleksandar Nikolić (Director Sénior de Ópera), Catarina Sereno (Mezzo-soprano) e Ivan van Kalmthout (Executivo Sénior de Ópera), a difícil tarefa de escolher cerca de 40 candidatos entre os 340 inscritos. Os candidatos selecionados serão convidados para as etapas presenciais do concurso, onde durante mais de uma semana terão a oportunidade de demonstrar o seu trabalho e talento e competir pelos prémios a concurso.
O vencedor da primeira edição do Cascais Ópera foi o sul coreano Hae Kang, que recebeu o Grand Prix Égide, patrocinado pela Associação Égide, onde para além de um prémio no valor de 10.000 euros obteve ainda um contrato com o Teatro Nacional de São Carlos. Nesta 1.ª edição foram submetidas 213 candidaturas, oriundas de 40 países.
A 2.ª edição decorrerá de 23 de abril a 4 de maio de 2024, com etapas eliminatórias em Cascais e a final, ao vivo, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O júri internacional, presidido pelo prestigiado barítono Sergei Leiferkus, terá a responsabilidade de identificar e premiar os melhores cantores desta edição.