O objetivo eleitoral é claro e foi reafirmado esta segunda-feira por Luís Montenegro em Beja: a AD está apostada em eleger um deputado pelo Baixo Alentejo, o que já não acontece desde 2015.

“Neste tempo que falta – e falta muito pouco – não deixem nenhum contacto por fazer, vamos explicar que só há um voto que pode mudar Portugal, que é o voto na AD”, disse o líder social-democrata em Beja, numa ação de campanha que incluiu contacto com os eleitores no centro da cidade, e uma visita à Herdade da Figueirinha, produtora de vinho e de azeite.

Aqui, Luís Montenegro aproveitou uma prova de vinhos para fazer um brinde com tinto “Não te Rales”, um brinde “à agricultura portuguesa, à recuperação de um deputado da AD no distrito de Beja e, dentro do brinde à agricultura, a garantia que vamos fazer deste um setor estratégico do nosso Governo e do nosso pais, é o nosso compromisso”.

Em declarações aos jornalistas, o candidato da AD a primeiro-ministro disse ter ficado “ainda mais convicto que a agricultura portuguesa tem futuro e tem todas as condições para ser prioritária e estratégica no país”. Antes tinha apelado ao voto – “não se cansem até ao ultimo segundo de dizer isto a toda a gente na rua” – e lançado um “piscar de olhos” aos possíveis eleitores do Chega: “O voto de protesto tem algum sentido para quem está frustrado, às vezes indignado com a falta de resposta que o Governo deu aos problemas do distrito e do concelho de Beja”.