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PSD acusa Ceia da Silva de se comportar como “governador colonial”

O PSD acusa o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo de se “comportar como um governador colonial”. Em causa estão declarações recentes de António Ceia da Silva, primeiro em Portalegre, depois no Conselho Regional de Inovação, nas quais criticou a existência de um modelo de presidência rotativa do Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), “assacando-lhe uma suposta falta” de estratégia global.

“Acho que essa não é a melhor opção”, disse o dirigente da CCDR do Alentejo, citado pela agência Lusa.

Em comunicado, divulgado este sábado, o líder da bancada do PSD na Assembleia Intermunicipal da CIMAC, e presidente da distrital do partido, considerou que “Ceia da Silva não tem legitimidade política para questionar decisões dos autarcas eleitos”, acrescentando que essas declarações “revelam um desconhecimento que envergonha o povo do Alentejo.”

O presidente da CCDR do Alentejo, que entretanto veio publicamente retirar essas afirmações – “não foram compreendidas e eu entendo que não as devia ter proferido” – é ainda acusado pelo PSD de “não ter legitimidade política para questionar as decisões dos autarcas democraticamente eleitos nos 14 concelhos do distrito de Évora”.

“A suas declarações revelam uma total ignorância quanto ao funcionamento da CIMAC, e são tecnicamente chocantes, pelo seu total desconhecimento”, acrescenta Francisco Figueira, explicando que a “baixíssima taxa de execução” do Pacto 2014/2020 “se deveu às presidências anteriores”.

Em causa, diz, estão as lideranças do ex-autarca de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, e do presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, “ambos duramente penalizados nas eleições autárquicas de setembro de 2021”, sendo que desde essa altura a CIMAC foi presidida, respetivamente, por Luís Dias, presidente socialista da Câmara de Vendas Novas e novamente por Carlos Pinto de Sá, “agora pessoalmente visados” pelo presidente da CCDR do Alentejo.

O dirigente social-democrata lamenta ainda o que classifica como “desconhecimento” de Ceia da Silva de que o Alentejo Central “foi a primeira CIM do Alentejo a apresentar a sua estratégia para o período 2021-27, logo em 2020, muito antes de vigorar a presidência tripartida”.

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