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Portalegre. PCP chama secretário de Estado ao Parlamento

O PCP quer ouvir o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, sobre “o que está por resolver” na sequência das intempéries de final do ano passado, designadamente as estradas que permanecem cortadas no Alto Alentejo.

O requerimento para ouvir o secretário de Estado na Comissão Parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação foi apresentado depois de uma visita ao território do deputado comunista João Dias. Recorde-se que a forte chuvada caída em dezembro do ano passado provocou inundações que causaram prejuízos no valor global de 65,3 milhões de euros, só no distrito de Portalegre, tendo destruído habitações, equipamentos municipais, culturas e infraestruturas rodoviárias e ferroviárias.

“Promessas e anúncios não têm faltado, no entanto as autarquias e a população foram deixadas a sua sorte assumindo prejuízos para os quais não tinham verba”, critica o deputado comunista, segundo o qual “muito está ainda por resolver”, desde logo porque “ainda existem várias estradas cortadas à circulação”, num território “que enfrenta enormes dificuldades no que respeita ao desenvolvimento económico e social, a que a destruição ocorrida vem agravar, aumentando as desigualdades territoriais”.

A nível das infraestruturas, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo apurou estragos no valor de 32,7 milhões de euros.

O anúncio da chamada do secretário de Estado ao Parlamento surgiu dias depois de a Infraestruturas de Portugal (IP) ter iniciado as empreitadas que visam o restabelecimento das ligações rodoviárias na Estrada Nacional (EN) 243, entre Monforte e Fronteira, e da EN 245, entre Fronteira e Alter do Chão. Neste segundo caso, que obriga os automobilistas a um desvio de cerca de seis quilómetros, trata-se de pôr em marcha uma solução provisória que permita o atravessamento da Ribeira Grande.

“Face à ruína parcial da Ponte de Fronteira e ao processo moroso de construção de uma nova ponte, será executada uma travessia provisória da Ribeira Grande, com carácter submersível, cujo projeto de execução foi desenvolvido em articulação com a Câmara de Fronteira”, revelou a empresa, apontando a conclusão dos trabalhos para meados deste mês. Já a EN 243 deverá permanecer encerrada, pelo menos, mais três meses.

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