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Percursos pedonais fomentam descoberta da Serra d’Ossa

A beleza natural e paisagística da Serra d’Ossa está a ser descoberta por um número crescente de pessoas, devido à projeção que o percurso pedonal, às portas da vila de Redondo, tem vindo a ter. 

O percurso soma um 1,7 quilómetros de extensão ao longo de um vale, com cerca de 400 metros de passadiços e 300 degraus e pontes que serpenteiam a serra, entre a fauna e flora locais, junto a muros de pedras de xisto. Liga ainda a povoação da Aldeia da Serra à Ermida do Monte Virgem, passando pelo interior de um bonito vale. Momentos proporcionados pela paisagem que cortam a respiração e que o Município de Redondo quer promover ainda mais, construindo para isso equipamentos de apoio aos visitantes, agora em fase de projeto e que serão candidatados a fundos comunitário no Alentejo 2030.

A autarquia explica que o projeto “desenvolve-se na história e na beleza da serra, sendo um produto turístico que visa, sobretudo, atrair visitantes, revigorar as aldeias rurais do concelho e da região e dinamizar a economia local”. 

O presidente da Câmara de Redondo, David Galego, explica que o percurso pedonal “tem permitido a muitas pessoas, que não se aventuravam por caminhos que não estavam delimitados, conhecer o interior da serra, nomeadamente as hortas dos monges eremitas, mas também as áreas que envolvem os cursos de água que a serra tem”.

O autarca afirma que este “museu natural” permite encontrar uma zona para fruir do silêncio, da calma, fomentando os momentos de lazer. “O turismo de natureza foi um dos temas que abordámos na Bolsa de Turismo de Lisboa, contribuindo para a sua crescente valorização, sobretudo durante e após a pandemia”. 

Conseguir promover ainda mais este percurso é um dos objetivos do Executivo autárquico, que vai, em breve, fazer um programa de divulgação “muito mais forte, com fotografias, vídeos e imagens” e com uma periodicidade mais regular do que a que tem existido.

David Gomes adianta também que o passadiço e o percurso pedonal necessitam agora de ser complementados com uma série de infraestruturas de apoio que ainda não existem. E exemplifica: “Um quiosque turístico, a construção de áreas de estacionamento e espaços de apoio aos viajantes”. Para isso, diz estar a trabalhar com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e com o Turismo de Portugal para que “uma maior dinamização do acesso à serra seja concretizada”. 

O autarca anuncia ainda que está a reunir com todos os presidentes de câmara envolventes à Serra d’Ossa, nomeadamente com Estremoz, Vila Viçosa, Borba e Alandroal, “uma vez que a serra é um espaço que deve ser aberto a todos, entendendo-se que o trabalho em parceria é uma mais-valia para todos, enquanto elemento agregador de uma série de concelhos”.  

Este projeto “de encontro de vontades” vai ser materializado numa candidatura que será apresentada ao próximo quadro comunitário como forma de valorização deste percurso pedonal que faz a diferença no interior da região Alentejo. 

Para ajudar a que esta serra, considerada “o pulmão” dos territórios adjacentes, a Associação Terras D’Ossa apresentou um projeto de “passaporte serrenho” que promete atrair ainda mais turistas à região e dar a conhecer os segredos da sua zona de influência: desde a gastronomia, às tradições e aos alojamentos existentes.

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