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Paulo Raimundo quer aumento extraordinário de pensões

Sexta e sábado foram dias de campanha da CDU pelos distritos de Évora e de Portalegre, com o secretário-geral do PCP a defender um aumento extraordinário de pensões.

Paulo Raimundo diz que as pensões devem aumentar 7,5% e que isso deve ter efeitos retroativos a janeiro deste ano. A proposta foi feita durante um comício, em Arraiolos. “Queremos aqui reafirmar o compromisso com aqueles que trabalharam uma vida inteira: o compromisso pelo aumento extraordinário das pensões, garantindo 7,5% de aumento, com um mínimo de 70 euros e efeitos retroativos a janeiro, incluindo os milhares e milhares que se reformaram o ano passado e estão fora das contas do aumento das reformas”, disse Paulo Raimundo.

Nesta campanha para as legislativas está prevista a deslocação do secretário-geral do PCP por seis vezes ao distrito de Évora (mais só em Setúbal), o que comprova a aposta comunista na recuperação do deputado perdido neste círculo eleitoral em 2022.

Acompanhado por Alma Rivera, a cabeça de lista, Paulo Raimundo aproveitou o jantar-comício no único município do Alentejo Central onde a CDU dispõe de maioria absoluta para defender a antecipação da idade da reforma, a que teriam acesso todos os trabalhadores com 40 anos de descontos para a Segurança Social.

“Os reformados deste país têm o direito a serem respeitados e a terem um envelhecimento com qualidade de vida e dignidade. O aumento da esperança de vida não é um problema, nem um encargo; é um avanço da civilização que tem de ser protegido e bem tratado”, disparou.

Já este sábado, em Beja, num comício na Casa da Cultura, recuperou o tema da “imigração”, depois de o ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter associado o aumento da imigração à insegurança. “Os discursos do ódio, do racismo e da discriminação que têm vindo a aumentar, mais não fazem do que querer desviar as atenções dos reais problemas e dos responsáveis que meteram milhares de cidadãos portugueses para fora do seu país”, diz Paulo Raimundo, sublinhando que o 25 de Abril se fez “para todos e para os que cá chegam”.

“Este discurso do ódio, do racismo e da discriminação são um contributo a todo o tipo de máfias e ao tráfico de seres humanos e a exploração que dão milhões a ganhar a quem não tem uma pinga de escrúpulos na sua relação com um ser humano. Também aqui é preciso garantir os direitos a todos, independentemente de onde venham e da sua nacionalidade”, concluiu.

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