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Obras na André de Gouveia deverão custar 12 milhões de euros

Seriam necessários 18 milhões de euros para requalificar a Escola André de Gouveia, em Évora. Mas o máximo de investimento definido pelo Ministério da Educação é de 12 milhões de euros, pelo que será necessário estabelecer prioridades. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, na última reunião pública da autarquia.

De acordo com Carlos Pinto de Sá, o programa para elaboração do caderno de encargos que antecede o lançamento do concurso público permitiu identificar necessidades de investimento na ordem dos 18 milhões de euros. O problema é que or valores de referência definidos pelo Governo não permitem ir além dos 12 milhões. 

“Estamos agora a acertar o projeto, em conjunto com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, o Agrupamento de Escolas e a Parque Escolar”, explicou o autarca, acrescentando que essa definição de prioridades deixará de fora “algumas novas valias pretendidas pelo Agrupamento, como a criação de um pequeno museu e de novas valências”. 

As obras de requalificação da Escola André de Gouveia foram consideradas “urgentes” pelo Ministério da Educação o que, conforme noticiado pela SW Portugal, significa que integram uma segunda linha de prioridades de intervenção. 

O edifício está a funcionar, sem obras de fundo, há 45 anos, apresentando “vários problemas estruturais graves” que culminaram com a queda de um bloco de cimento junto às salas de aula, a poucos dias de se iniciar o ano letivo de 2021. Além disso, chove nalgumas salas de aula, foram registadas ruturas na canalização e fissuras na cobertura de fibrocimento com amianto no pavilhão desportivo.

Em novembro de 2021, a Câmara disponibilizou-se para “avançar com o projeto de requalificação” da escola, insistindo na necessidade de ser reposta, no Alentejo 2020, uma verba de 2,4 milhões para esse fim, que havia sido retirada aquando de uma “reprogramação” dos fundos comunitários. 

O projeto acabou, no entanto, por ser incluído no conjunto de intervenções financiadas pelo Estado no âmbito da transferência de competências da Educação para as autarquias. Com um valor de investimento mais elevado, correspondendo a uma requalificação “mais profunda”.

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