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Sónia Caldeira: “Não aceito que haja pessoas a passar fome”

Maria Antónia Zacarias texto

Quando não há outra possibilidade de resposta, o município assegura. A garantia é dada pela vice-presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Sónia Caldeira.

Ainda no passado mês de janeiro, lembra, a Cruz Vermelha “não tinha leite para colocar nos cabazes alimentares e o município comprou 500 litros que entregou a esta instituição para serem distribuídos pelas famílias com crianças e jovens”. 

A autarca explica que sempre que uma família é “sinalizada” pelos serviços de apoio social do município como tendo carência de bens alimentares é enquadrada no Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, “que ficou a ser coordenado pela Câmara através da transferência de competências”. 

Uma outra solução é recorrer às instituições com as quais existem protocolos de colaboração. “O princípio é o da boa articulação entre as diferentes organizações”, frisa. Entre estas entidades inclui-se o Centro Social e Paroquial de Santo André que tem associado a Cáritas e que disponibiliza bens alimentares para famílias que precisam, bem como os Vicentinos, instituição estremocense que faz também este tipo de apoio alimentar.

A vice-presidente anuncia que, no âmbito da transferência de competências na área social, existe igualmente uma rubrica intitulada “subsídios eventuais” onde se enquadram os cabazes alimentares que podem ser fornecidos às famílias, caso não haja nenhuma resposta por parte de outras instituições. Neste caso, o apoio é dado pelo próprio município.

Sónia Caldeira garante que “nenhum estremocense pode dizer que passa fome” no concelho: “Digo isto porque não aceito que isso aconteça, porque temos uma boa resposta, temos uma boa articulação entre instituições e basta que as pessoas nos digam que estão carenciadas e que o comprovem, vão ter esse apoio”. Ainda assim, reconhece, “há muita gente que necessita e que não vem ter connosco”. 

A autarca lembra que existem também outros tipos de apoios na área social tendo em vista a ajuda a famílias mais carenciadas e que podem passar por ajudas à compra de gás ou ao pagamento da renda de casa. “Temos uma linha que também dá resposta a essas questões, sendo obviamente instruído um processo para indagar a situação financeira da família, de modo a perceber se esta se enquadra nesse tipo de ajuda”.

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