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Maria da Graça Carvalho irá assumir pasta do Ambiente

Maria da Graça Carvalho, atual eurodeputada social-democrata, será a próxima ministra do Ambiente e Energia. Trata-se de uma das surpresas do novo elenco governativo, esta quinta-feira apresentado por Luís Montenegro.

Nascida em Beja em 1955, Maria da Graça Carvalho é licenciada em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, e doutorada pelo Imperial College of Science, Technology and Medicine, no Reino Unido. Integrou o Governo entre  2003 a 2005, primeiro como ministra da Ciência e do Ensino Superior e depois como ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior nos gabinetes dos primeiros-ministros José Manuel Durão Barroso (2003-2004) e Pedro Santana Lopes (2004–2005).

Em 2021 subscreveu uma carta onde mais de 100 personalidades pediram ao Governo a instalação no Alentejo de uma estrutura europeia permanente para o empreendedorismo, para ajudar a transformar a região no próximo ‘silicon valley’.

“O que o Alentejo precisa, neste momento, é exatamente de olhar para os seus setores económicos, modernizá-los, torná-los compatíveis, o ambiente com a área social, e também promover o aparecimento de pequenas e médias empresas da área tecnológica. Promover um par- que de tecnologia, no território, que crie emprego para fixar as pessoas… além de ter os financiamentos agora disponíveis, a região tem, do ponto de vista do ambiente, as condições para que as pessoas se fixem”, disse Maria da Graça Carvalho em entrevista à jornalista Júlia Serrão publicada no “Diário do Alentejo”.

Nessa mesma entrevista defendeu que o Baixo Alentejo “deveria fazer maior pressão” para que questões como as acessibilidade ficassem resolvidas, “porque se não se aproveitar estes financiamentos para o fazer, nos próximos anos será muito mais difícil”. 

“Do ponto de vista económico”, acrescentou, “faz todo o sentido para o País desbloquear a situação: nomeadamente porque há o porto de Sines que precisa estar ligado. Portanto, há aqui um modelo económico que se podia desenvolver com o aeroporto de Beja e o porto de Sines que era não era só bom para o Baixo Alentejo mas, como referi, para o País inteiro”.

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