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Artigo de opinião de Luís Assis: “Hipocrisias do PS”

Luís Assis, advogado | opinião

António Costa afirmou, primeiro, que o aumento de 400% do IUC para veículos anteriores a 2007 era para compensar a descida de 30% nalgumas portagens das SCUT do interior. Como a desculpa não colou veio depois dizer que afinal era por uma questão ambiental.

Em qualquer dos dois casos estamos perante uma pantominice, uma vez que, no primeiro caso, para além de ir sacar dinheiro aos mais pobres, porque são esses que não trocam de carro, não conseguiu explicar como é que compensa 30% de descida nas portagens com um aumento de 400% no IUC, em que o Estado fica com 370% do aumento do imposto.

No segundo caso a coisa é igualmente grave porque o governo PS parece só se preocupar com a poluição dos carros dos portugueses, descurando a sua própria frota, da qual mais de 50% tem mais de 16 anos.

Isto é, os carros do Estado anteriores a 2007 não são poluidores e, portanto, não precisam das mesmas preocupações ambientais dos carros dos particulares, sendo certo que os do Estado não pagam IUC…

Tudo isto para encapotar a incompetência do governo de, nestes 8 anos, não ter tido uma única política pública de criação de riqueza e desenvolvimento económico, porque se tem dedicado a arrasar com a actividade privada.

É que, aumentar impostos para financiar a baixa do IRS, porque não tem como baixá-los de outra forma, como afirma António Costa, significa que o país não gera riqueza suficiente para que o governo baixe impostos pelo aumento desta, que gera receita fiscal ao Estado.

Significa isto que, as políticas socialistas falharam em toda a linha, o que é demonstração à evidência com a cada vez maior necessidade de distribuir subsídios para colmatar a crescente e galopante pobreza em Portugal, sem os quais, mais de 1,7 milhões de Portugueses viveriam na pobreza extrema.

O governo PS não só não fez com que Portugal produzisse mais riqueza, como também não conseguiu quebrar os ciclos de pobreza e, pelo contrário, aumentou-os, sem se importar com tal facto.

Esta é uma estratégia de governar para manter o apoio fiel daqueles que dependem dos subsídios do Estado, garantindo o seu voto, sem perceberem que é o mesmo PS que os prende à vida miserável e de pobreza em que se encontram.

Se o governo tivesse promovido políticas de desenvolvimento económico, estes 1,7 milhões de portugueses hoje não precisariam de subsídios de sobrevivência do Estado, porque tinham um emprego digno.

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