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Litoral alentejano vai ter carta arqueológica subaquática

A elaboração de uma carta arqueológica subaquática do Alentejo Litoral é o principal objetivo do projeto da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) “Um Mergulho na História”, a apresentar publicamente no próximo dia 8 de abril, às 10h00, no Auditório Municipal de Alcácer do Sal.

Com uma dotação orçamental de 300 mil euros, trata-se um projeto financiado pelo Orçamento Participativo de Portugal (OPP), operado pela DGPC através do seu Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática.

A sessão pública de dia 8 contará com as presenças do presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença, e do diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos. No evento participam os técnicos da DGPC envolvidos no projeto, assim como representantes de entidades parceiras.

A ideia de promover a investigação em arqueologia náutica e subaquática na costa alentejana, envolvendo as populações locais, foi lançada no âmbito do Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral e posteriormente candidatada ao programa de 2018 do OPP. Foi a proposta mais votada na região do Alentejo e uma das mais votadas a nível nacional. 

O projeto prevê missões de prospeção e de localização de sítios arqueológicos submersos ou em ambiente misto no litoral alentejano, contando com o apoio de diversas instituições, entre as quais o Instituto de Arqueologia e Paleociências da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora.

O lançamento da iniciativa coincidirá com o início de um workshop intitulado “Arqueologia Fluvial: Um Mergulho na História”, visando a partilha de conhecimento e de boas práticas nesta área disciplinar, e no qual irão participar 12 especialistas nacionais e estrangeiros. Em debate estarão temas relacionados com a arqueologia subaquática em ambientes fluviais e a utilização de soluções robóticas não tripuladas.

Segundo fonte da organização, a iniciativa visa “reunir saber e experiências sobre técnicas e metodologias científicas utilizadas na investigação de sítios arqueológicos submersos com pouca visibilidade, como é o caso do rio Sado, meio fluvial de elevada importância histórica e arqueológica”.

A participação no workshop é gratuita, mas requer inscrição prévia em formulário disponível aqui. Mais informação sobre o projeto está disponível na página eletrónica do UMH, designadamente as sínteses curriculares e os contactos dos oradores. 

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