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Habitação e agricultura são “preocupações” de Sónia Ramos

A deputada Sónia Ramos volta a encabeçar a lista pelo círculo de Évora. Em entrevista ao “Brados do Alentejo” aponta a habitação e a agricultura como “prioridades” para o próximo Governo. E diz-se“confiante” num bom resultado. Ana Luísa Delgado (texto)

Só em dois distritos o PSD irá repetir, em março, os cabeças-de-lista das últimas legislativas. Um deles será Évora. Agora em coligação com o CDS e o PPM na Aliança Democrática, Sónia Ramos, deputada e vereadora na Câmara de Estremoz, confiante na reeleição. 

“O nosso trabalho é reconhecido, temos levado à Assembleia da República muitas questões que são estratégicas para o território, marcámos posição e, desse ponto de vista, julgo que teremos um trabalho mais facilitado”, diz Sónia Ramos, garantindo que os social-democratas partem para estas eleições como objetivo definido: “Julgo que vamos merecer a renovação da confiança dos eleitores”.

Caso o Governo mude de mãos, refere, haverá “boas condições para operacionalizar o que têm sido as reivindicações” do distrito, a começar pelas acessibilidades.“Temos várias questões ligadas à mobilidade que é necessário resolver, como a conclusão do IP2, que é uma prioridade, tal como a reconstrução da Estrada 255, entre Borba e Vila Viçosa. É um imperativo moral reconstruir aquela estrada, facilitando a circulação das pessoas, e é um imperativo do Estado pois ruiu, ao que se sabe, por falta de fiscalização”, sublinha a deputada.

Segundo Sónia Ramos, os problemas da agricultura são para “encarar de frente”, quer se fale na atualização do Programa Especial das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão, “parado há cinco anos”, ou do novo bloco de rega de Monsaraz, alvo de sucessivos atrasos. “Temos de dar um grande apoio à agricultura”, insiste a candidatada AD, lembrando tratar-se de uma “atividade predominante” no distrito.

Outra prioridade é a habitação: “É uma questão nacional, mas também muito regional. Évora, por exemplo, não tem casas para vender, praticamente não há construção. A Câmara está num processo de revisão do Plano Diretor Municipal que não vem trazer qualquer esperança aos jovens que queiram fixar-se no território. E, como sabemos, a questão demográfica e a fixação de mão de obra qualificada jovem é um desígnio nacional”.

Nesta perspetiva, refere, o PSD apresentou várias propostas para “requalificar casas que estão abandonadas”, colocando-as no mercado. “Temos de ter condições para fixar as pessoas no Alentejo, nas nossas comunidades, nas nossas freguesias”, insiste Sónia Ramos, criticando ainda a “diminuição do poder de compra das famílias”, por força da carga tributária, “a maior de sempre”, e do aumento da inflação. “É uma esca- lada a que as famílias e as empresas não conseguem fazer face”.

Em Portalegre, o cabeça-de-lista da AD será Rogério Silva, que suspendeu funções como presidente da Câmara de Fronteira. Por Beja avança Gonçalo Valente, agricultor. Os dois são igualmente presidentes das respetivas distritais do PSD.

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