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Greve na Somincor com “menos gás” que anteriores

Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira fala numa adesão entre 30 e 50%. Empresa aponta para 9,6%.

Ao contrário de outras greves de mineiros, a que está em curso na Somincor não parou a laboração da empresa. Em 2017, por exemplo, a adesão à greve parou completamente a extração e produção de minério. Desta vez, mesmo avaliando pelos números avançados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), a adesão ficará entre os 50% (no caso dos trabalhadores do fundo da mina) e os 30% (trabalhadores de superfície). A empresa que explora a mina de Neves Corvo, em Castro Verde, indica uma adesão bastante inferior, apontado para 9,6%.

Recorde-se que os trabalhadores “não aceitam que a atualização salarial se limite aos valores aplicados por ato de gestão e exigem que a administração negoceie com o sindicato, para um aumento salarial justo, de 150 euros, com reflexo nas demais matérias de expressão pecuniária”. A empresa havia avançado com uma proposta de aumento de 4,3%.

Além da reivindicação de aumento salarial mínimo de 150 euros, com retroativos a 1 de janeiro, os mineiros reclamam ainda “a melhoria das carreiras profissionais, promoções automáticas e medidas efetivas que salvaguardem a vida, a saúde e a integridade física e psíquica dos trabalhadores”.

Esta paralização prolongar-se-á até às 8h00 da próxima quinta-feira, dia 28, tendo sido decidida num plenário de trabalhadores realizado no princípio deste mês, “face à falta de resposta da administração ao caderno reivindicativo e em protesto contra o corte em algumas componentes do seguro de saúde”.

Os mineiros exigem ainda o aumento em 5% do subsídio de laboração contínua e de 25% no de fundo, isto é, para os que se encontram a trabalhar no fundo da mina, onde recentemente um acidente mortal provocou a morte a um funcionário da empresa, além de negociação para a aceleração da progressão nas carreiras.

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