Francisco Alvarenga texto | Joaquim Carrapato foto
Inspirado na diversidade das linguagens da dança contemporânea e nas tendências das artes performativas, aí está o Festival Internacional de Dança Contemporânea (FIDAC), a decorrer em Évora até ao próximo dia 1 de outubro.
“A maior parte dos coreógrafos portugueses iniciou a sua carreira artística neste festival”, lembra Nélia Pinheiro, diretora artística da Companhia de Dança Contemporânea de Évora, coreógrafa e bailarina, que neste FIDANC irá estrear um novo espetáculo, “Memórias de Cantadeiras”, com o Grupo de Cantares Paz e Unidade de Alcáçovas. Será no próximo sábado, dia 24, às 21h45, no Teatro Garcia de Resende.
Evento anual que se realiza desde 1998, o festival, acrescenta Nélia Pinheiro, “contribui para a reflexão sobre práticas artísticas na sua relação com as questões da sociedade contemporânea, contribuindo para o estabelecimento de uma plataforma artística, na cidade de Évora, aberta à fruição de práticas artísticas na arte contemporânea”.
Este ano, o FIDANC apresenta em vários locais da cidade de Évora e online um cartaz preenchido por obras de criadores emergentes e criadores com percurso, cujas áreas de trabalho têm como foco as dimensões do corpo, do movimento, da dança contemporânea e da linguagem coreográfica, no cruzamento com outras áreas artísticas e de pensamento.
Da programação para os próximos dias, destaque para “Síncrono | Do registo ao fluxo”, de Flávio Rodrigues (dia 22, 18h30, Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo) e “Threshold”, de Mariana Tengner Barros (dia 23, 21h30, Teatro Garcia de Resende). Para dia 28 de setembro (21h30) a proposta é “L’après-midi D’une Faune”, de Dinis Machado, e o encerramento, a 1 de outubro (21h30) será com “Segunda 2”, de Paulo Ribeiro.