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Exposição do “Expresso” vandalizada em Évora

Ana Luísa Delgado, jornalista | Gonçalo Figueiredo, fotografia

A exposição, intitulada “50 capas, 50 anos”, que celebra os 50 anos do semanário Expresso, foi alvo de vandalismo em Évora

A exposição, intitulada “50 capas, 50 anos”, que celebra os 50 anos do semanário Expresso e que está patente ao público no jardim público da cidade de Évora, foi alvo de vandalismo durante a madrugada de domingo para segunda-feira, quando o espaço se encontrava de portas fechadas.

Todos os cartazes que reproduzem primeiras páginas do jornal foram vandalizados, com a inscrição de símbolos nazis, entre outros.

Segundo o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, o município informou as autoridades policiais dos atos e apresentou queixa, pois, apesar de a exposição não ser da autarquia, foi feito um protocolo entre as partes para a sua realização na cidade alentejana.

“Porque houve uma invasão do jardim público e a vandalização daquela exposição, naturalmente, cabe-nos também apresentar queixa às autoridades competentes, que já estiveram presentes no local”, salientou o autarca.

Esta exposição não foi a primeira a ser vandalizada em Évora. Exemplo disso foi a destruição de uma exposição da comunidade LGBT+.

Em comunicado, a Câmara de Évora refere que a exposição “foi alvo de um ataque inqualificável, que resultou em danos no acervo exposto, prejudicando não só o património do jornal Expresso, mas também, à semelhança de outros atos recentemente perpetrados, a imagem e a identidade cultural e social de Évora”.

“Sublinhando que dados recentes apontam Évora como um dos concelhos mais seguros do País, não podemos deixar de notar que, com preocupante regularidade, se têm vindo a verificar atos de cariz político, de intolerância, de ódio, de vandalismo, mas, também, de tentativas de boicote ao trabalho e à imagem da Câmara Municipal e de parcerias em que o Município participa”, acrescenta a autarquia.

O município apela ainda “a todos os cidadãos para que, juntos, condenemos estes atos inqualificáveis e antidemocráticos e trabalhemos para a salvaguarda do nosso património, para a defesa da democracia e a salvaguarda da sã convivência na nossa comunidade.

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