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Évora: Vacas no interior do cemitério. PSD pede inquérito

Um conjunto de 10 ou mais vacas foi filmado a circular dentro do Cemitério do Espinheiro, em Évora, por entre campas e espaços verdes. PSD pede inquérito ao caso. Luís Godinho (texto)

Primeiro o vídeo começou a circular nas redes sociais. Nele vê-se um grupo de vacas, adultas, por entre campas e espaços verdes, no Cemitério do Espinheiro. Na sua página de Facebook, o ex-jornalista António Veladas publicou o vídeo. Ao espanto seguiu-se a indignação de muitos dos utilizadores dessas redes. Agora o caso salta para a política, com o presidente da concelhia de Évora do PSD, e vereador na Câmara, Henrique Sim-Sim, a exigir a abertura de um inquérito.

Henrique Sim-Sim já enviou uma “missiva” ao presidente da Câmara de Évora na qual diz que o caso é “muito grave, inaceitável” e “inimaginável”, exigindo respostas.

“Considero esta situação completamente inaceitável, que se soma a outras ocorrências no Cemitério, e para a qual sugiro que seja aberto um inquérito de averiguacões sobre a mesma”, acrescentou o vereador, recordando que em outubro de 2022 também se registaram no mesmo local outras “situações inaceitáveis”, quando foram encontradas “urnas e restos mortais deixados junto a um canavial, existindo também denúncias de negócios realizados por funcionários com objetos fúnebres”. 

“O PSD tem vindo reiteradamente a solicitar os resultados do inquérito interno, mas o Executivo CDU ainda não o partilhou”, critica Henrique Sim-Sim, recordando que têm surgido “várias queixas do estado completamente desleixado” como se encontrava o Cemitério do Espinheiro, “com ervas enormes na zona das campas, tendo a situação só sido resolvida quando foi notícia pública”.

Para o PSD, esta situação “é completamente inaceitável e exige a assunção das responsabilidades políticas “por parte do Executivo CDU, que os social-democratas dizem mostrar-se “incapaz de garantir o normal funcionamento e a dignidade neste espaço”. Daí a exigência de “abertura de um inquérito” para averiguar o que se passou e para a “tomada urgente de medidas corretivas”.

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