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Évora vai avançar com investimento de 2,5 milhões nas estradas

A Câmara de Évora deverá avançar com um investimento de 2,5 milhões de euros para a reparação de estradas municipais. A proposta consta do orçamento municipal e das grandes opções do plano para este ano, que ainda não foram aprovados. 

“Não é possível responder a todos os problemas que temos na rede viária. Estamos a trabalhar na reparação dos principais problemas que resultaram das últimas intempéries, mas são apenas reparações, não são intervenções de fundo”, disse o presidente da autarquia, Carlos Pinto de Sá, na última reunião pública de câmara.

Na ocasião, o autarca recordou que está em curso uma negociação entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo no sentido de os municípios poderem aceder a financiamento através do Banco Europeu de Investimentos (BEI) para a requalificação da rede rodoviária. “As negociações com o BEI são feitas pelo Governo que, depois, irá disponibilizar fundos às autarquias. Era importante que houvesse essa verba, mas os empréstimos do BEI contam para [o cálculo] da dívida pública”, sublinhou.

De acordo com Carlos Pinto de Sá, numa recente reunião com autarcas na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, “mostrou-se muito empenhada na resolução” deste processo. “Espero que haja condições, ao longo do ano, para ser criada uma linha de financiamento que permita uma intervenção maior nas redes viárias”, sublinhou.

O autarca respondia ao vereador socialista José Calixto, depois de este ter considerado que o concelho de Évora “tem dos troços de estradas mais desqualificados do país”, a necessitarem de obras de requalificação. “Estamos a falar de uma rede que quase toda ela precisa de algum tipo de intervenção”, acrescentou José Calixto, defendendo ser “fundamental” que a autarquia tenha “os projetos preparados [para concorrer] a qualquer tipo de financiamento”.

O autarca socialista propôs ainda “o aumento de verbas para elaboração de projetos”, bem como a realização de contactos com a Infraestruturas de Portugal, empresa que “dispõe de equipamentos adequados para o levantamento do estado das vias e que permitem uma pré-orçamentação” dos trabalhos necessários.

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