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Congresso debate história do vinho

O II Congresso de História e Património Vitivinícola do Alentejo está marcado para os próximos dias 29 e 30 de novembro, em Estremoz, no Teatro Bernardim Ribeiro.

Iniciativa da empresa História e Memória, a segunda edição do Congresso decorre em Estremoz, “concelho com um enorme legado vitivinícola”, e contará com a presença de mais de duas dezenas de oradores, “das mais variadas áreas do saber”. De acordo com o historiador José Calado, da organização, o objetivo é “mostrar não só a história do património vitícola, mas sim uma abordagem de várias outras áreas sobre essa temática”.

Durante a iniciativa será exibido um documentário de António Meneses sobre Colaço do Rosário, “que foi um dos principais promotores do desenvolvimento vitivinícola no Alentejo nos últimos 50-60 anos”, que será comentado “por algumas das mais ilustres personalidades ligadas à questão vitivinícola”. Haverá também “perspetivas” sobre arquivos relacionados com esta temática, da fotografia a documentos antigos sobre a produção de vinho no Alentejo, e diversas comunicações, como as de Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, do professor universitário Carlos Cupeto, de Carlos Filipe, diretor-geral do Cechap, entre outros.

“O Alentejo vitivinícola, ou seja, o passado do Alentejo em termos do conhecimento do vinho e da vinha que existe no público em comum é muito reduzido”, considera José Calado, lembrando que a região “sempre teve, no mundo do vinho, uma importância bastante grande que é desconhecida da maior parte dos portugueses”.

“Estremoz”, prossegue, “tem uma importância enorme na vitivinicultura, que não é de hoje, mas desde a fundação do próprio concelho e vários anos depois, ou vários séculos depois continua a ter essa importância”. A par dos cereais ou da olivicultura, a vinha e o vinho “sempre estiveram presentes no Alentejo, como uma das culturas dominantes”.

Segundo o responsável pela organização do Congresso, “o objetivo desta partilha de conhecimentos para as pessoas que estejam mais sensibilizadas é que percebam que aqui têm uma grande ferramenta para o desenvolvimento do setor”. Entre os participantes incluem-se investigadores de universidades espanholas com trabalhos em Portugal, historiadores e arqueólogos.

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