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Clube de Futebol de Estremoz continua sem direção

Ana Luísa Delgado (texto) e Gonçalo Figueiredo (fotografia)

Já lá vão cinco meses e o Clube de Futebol de Estremoz continua a ser gerido por uma comissão administrativa. Ninguém se “chega à frente” para liderar o clube.

Há cinco que o Clube de Futebol de Estremoz passou a ser gerido por uma comissão administrativa. Na assembleia geral de 2 de junho os atuais órgãos dirigentes concretizaram o que tinham anunciado, a sua não recandidatura ao cargo. E não surgiram alternativas.

“Ainda ninguém se apresentou com uma lista para podermos convocar eleições”, confirma a presidente do clube, Ana Simeão. “Não vamos estar a convocar uma nova assembleia geral sem haver uma lista”. Sem eleições o clube continua a ser gerido por uma comissão administrativa que integra todos os membros da atual direção.

“É uma situação aborrecida, mas temos de nos manter… as pessoas estão a querer sair da direção de várias modalidades e a verdade é que não o podemos fazer pois não apareceu ainda qualquer alternativa”, acrescenta Ana Simeão, garantindo que, apesar disso, e de a comissão ter a sua atividade limitada aos atos de gestão, “todas as modalidades estão a funcionar” como se nada fosse.

“No hóquei em patins não se conseguiram fazer equipas nalguns escalões porque não há atletas, mas do futebol à patinagem artística, do hóquei em patins à natação ou à dança, tudo está a funcionar pois a direção mantém-se em funções”, explica.

Numa entrevista ao “Brados do Alentejo” em junho, depois de ser conhecida a sua não recandidatura ao cargo de presidente do Clube de Futebol de Estremoz, Ana Simeão fez um balanço “positivo” do mandato, acrescentando que não estaria disponível para continuar, recusando esclarecer os motivos concretos para essa tomada de decisão.

“Há pessoas que estão fora dos órgãos sociais e que, cá fora, dizem que faziam as coisas de uma maneira, ou de outra. Não quero falar disso. Não estou disponível para continuar”, disse a presidente, garantindo que a direção não iria abandonar o Estremoz: “Cá estamos para resolver o que terá de ser resolvido, tratar do essencial para manter o clube a funcionar”.

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