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Castelo de Campo Maior em novo itinerário turístico

Preservar, valorizar e salvaguardar uma das mais importantes fortificações do Alto Alentejo, inserida num vasto conjunto de fortalezas da região fronteiriça, constituído por exemplares únicos de arquitetura militar que testemunham séculos de história, foram os objetivos da requalificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior.

A consequente recuperação das edificações do interior do castelo medieval, a adaptação de espaços para fruição publica e a criação do centro interpretativo surgem para reforçar a posição de Campo Maior no mapa das rotas culturais e turísticas e contribuir para o desenvolvimento económico do interior. 

A principal intervenção teve por finalidade a recuperação, com conservação e reconstrução, de cerca de 1600 metros da muralha abaluartada moderna a sul e poente de Campo Maior. Esta foi uma obra candidatada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo em parceria com o município, que representou um investimento comunitário de cerca de cinco milhões de euros, mais a componente nacional assumida pela autarquia. 

“Se olharmos para aquilo que era um património amuralhado, onde os campomaiorenses praticamente não conseguiam circular e, agora, passados 50 anos, esse património ser devolvido à comunidade… é algo que valoriza o nosso concelho”, afirma o presidente da Câmara, Luis Rosinha. E reforça: “Para o que são as dinâmicas campomaiorenses foi uma obra muito importante”.

O autarca lembra que as fortificações estavam em elevado estado de degradação, envolvendo perigo também para a comunidade que ali vivia de forma contígua há mais de cinco décadas. “Conseguimos relocalizar essa comunidade, fazendo com que ela fizesse parte do processo, e depois avançámos com a requalificação a fim de recuperar toda a parte amuralhada que estava completamente destruída”.

Hoje, é dado aos campomaiorenses de novo a possibilidade de ali reviverem momentos nostálgicos da sua vida, “assumindo-se a intervenção, claramente, como um benefício para Campo Maior e para todos os que aqui vivem”.

No que concerne ao castelo, Luis Rosinha explica que a requalificação feita no interior do monumento visou, sobretudo, torná-lo visitável. “Temos muita museologia, temos muita informação sobre acontecimentos que foram muito importantes, relacionados com as questões das guerras que aqui aconteceram… Campo Maior funcionou sempre como uma praça-forte de defesa do reino, sendo de destacar as invasões napoleónicas e a denominada Guerra das Laranjas”. 

A constituição de um centro interpretativo era “inevitável”, acrescenta o autarca, referindo que aqui é explicado e mostrado todo o processo de requalificação das fortalezas, bem como a história e o papel que esta fortificação teve ao longo dos séculos. “Integramos também a tecnologia, associando-a para promover experiências”, avança o autarca, dizendo ainda que tudo isto são contributos para o turismo.

“O volume de visitas a Campo Maior é cada vez maior e temos um itinerário criado de vários locais turísticos que são ‘obrigatórios’ visitar”, garante, exemplificando: “No nosso concelho existe um centro de ciência do café e uma conceituada adega. Agora com a requalificação destes monumentos conseguimos aumentar a permanência dos visitantes em Campo Maior”. 

Segundo Luís Rosinha, Campo Maior, com este projeto, oferece hoje ao visitante uma perspetiva privilegiada da vila e da paisagem envolvente, bem como experiências “únicas”.

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