Depois do Teatro Maria Matos, da Casa da Música e da Casa das Artes de Felgueiras, os Virgem Suta continuam a percorrer Portugal continental e ilhas, na digressão de apresentação do seu novo álbum, “No Céu da Boca do Lobo”. Gondomar, Ilha do Faial, Alverca e Macedo de Cavaleiros são algumas das novas paragens da digressão que a banda agora anuncia.

Nestes concertos, os Virgem Suta propõem uma viagem sonora com passagem obrigatória pelos temas do novo álbum, clássicos incontornáveis do seu repertório e ainda canções já editadas mas nunca antes apresentadas ao vivo.

“No Céu da Boca do Lobo” é o quarto disco de originais da banda, composto por nove temas recheados do humor sagaz e da observação atenta do quotidiano que caracterizam o grupo desde o início. Canções que evocam paisagens e rotinas do Alentejo profundo, histórias de amores possíveis e impossíveis e personagens singulares que cruzam o imaginário popular e contemporâneo.

Formados em Beja, os Virgem Suta nasceram da cumplicidade musical de Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda, amigos de infância que começaram a tocar juntos ainda adolescentes. Influenciados pelas tradições populares alentejanas, pela música portuguesa dos anos 70 e 80 e pelo rock de expressão portuguesa, rapidamente conquistaram público com o seu estilo bem-disposto e letras de humor refinado.

O primeiro disco, homónimo, editado em 2009, revelou temas como “Linhas Cruzadas” e “Tasco da Mouraria”, que lhes abriram as portas de rádios, palcos de verão e festivais. Seguiram-se “Doce Lar”, em 2012, e “Limbo”, em 2015, consolidando a identidade sonora da banda e confirmando o talento para contar histórias através da canção popular moderna.

Ao longo dos anos, os Virgem Suta têm-se afirmado como uma das propostas mais consistentes da música portuguesa, capazes de aliar humor, crítica social e canções que ficam no ouvido. Os concertos são, para muitos, o verdadeiro território da banda, onde o ambiente de festa e cumplicidade com o público transforma cada atuação num momento irrepetível.

Este ano, a banda celebra 15 anos de carreira, e a digressão de “No Céu da Boca do Lobo” surge como um balanço e uma celebração desse percurso, com a promessa de noites onde ninguém sai indiferente.