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Campus Sul junta Universidades de Évora, Nova e do Algarve

Chama-se Campus Sul. É uma associação criada pelas Universidade de Évora, Nova de Lisboa e do Algarve, e que já reúne mais de 50 parceiros, incluindo autarquias e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, de Lisboa e do Algarve.

“Há uma parte sul de Portugal que precisa de mais desenvolvimento. Procuramos mais coesão e desenvolvimento sustentável, através de três eixos; dar a conhecer o território, desenvolver a investigação e apostar na inovação”, disse a reitora da UE, Ana Costa Freitas, citada pelo Público, acrescentando que, com a junção de esforços, as três universidades “ganham escala e o território ganha desenvolvimento”.

A partir do conhecimento produzido e da sua capacidade de inovação, materializada nos já existentes laboratórios colaborativos e centros de valorização e transferência de tecnologia, o Campus Sul pretende “promover a capacitação e formação avançada dos recursos instalados nas regiões, realizar investigação com impacto e desenvolver soluções inovadoras que respondam aos objetivos de sustentabilidade”.

O projeto começou a ser pensado antes da pandemia de covid-19, ganhando agora novo impulso com a alocação de fundos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Para já estão criados quatro Centros de Conhecimento Aplicado e Inovação para a Sustentabilidade (CAIS). Um deste centros denomina-se Sphera e visa “estimular a criação de redes transversais que passem pela estética, pela arte e pela criação artística numa perspetiva territorial que promova a economia das comunidades através da educação cultural e patrimonial”. Com sede em Évora, no Mosteiro de São Bento de Cástris, terá polos no Campo Arqueológico de Mértola, em Ourique (Centro de Arqueologia Caetano de Mello Beirão), Lisboa e Faro.

Com sede em Faro e polos em Sines e Vila do Bispo, o Sagres Centro de Conhecimento do Mar tem em vista a “valorização dos recursos marinhos” numa perspetiva que “produza riqueza e bem-estar nas populações locais e nos ecossistemas marinhos, estimulando a criação de redes transversais que passem pela pesca, aquacultura, atividades recreativas e turísticas em intensa cooperação com as empresas regionais e internacionais com interesse na área do crescimento da economia azul”.

Para promover uma agricultura “baseada num modelo sustentável, alinhado com os princípios da economia circular e da eco-economia”, o CAIS Massa funcionará em Elvas, com polos em Évora e em Faro. E o City 21, centrado em Lisboa, visa “contribuir para o desenvolvimento de cidades e comunidades sustentáveis comprometidas com o futuro através da adoção de práticas orientadas para a melhoria da qualidade de vida nas cidades, para o desenvolvimento económico, ambiental e cultural e para a inclusão e proteção das populações mais vulneráveis”.

De acordo com o Público, as três universidades, que atualmente contam com 37 mil estudantes, preveem ultrapassar os 40 mil alunos até 2025. O número de diplomados deve aumentar dos sete mil diplomados em 2021 para mais de oito mil em três anos. No conjunto, as universidades Nova de Lisboa, de Évora e do Algarve dispõem de mais de 2.300 professores de carreira e quase mil investigadores.

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