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“Blind” ou o ser diferente. Esta noite em Montemor (c/ vídeo)

A aproximar-se do fim, o XV Encontro Internacional de Marionetas de Montemor-o-Novo propõe para esta noite (21h30), no Cineteatro Curbo Semedo, o espetáculo “Blind”.

Neste solo, Duda Paiva volta à sua infância no Brasil, um período em que uma doença desconhecida não só mudou o seu corpo, mas também afetou seus olhos. “Em busca da cura, seguiu-se uma viagem surreal pela cura ocidental e xamânica”, refere a produtora. 

Em “Blind”, Duda Paiva “usa essa experiência de infância como uma metáfora para ser diferente, não pertencer e encontrar uma resposta para isso”, numa “história colorida sobre ser diferente, cheia de nuances de dança e marionetas, com adaptações de canções Iorubás da sub cultura afro-brasileira e a força motora da música e da luz”.

A direção do espetáculo é de Nancy Black. A coreografia é assinada por próprio Duda Paiva, cuja companhia, nos Países Baixos, tem vindo a criar espetáculos com dança e marionetas. Tratam.-se de performances associativas e narrativas – geralmente sem texto – que são realizadas em teatros, festivais, circulações internas e externas, na Holanda e internacionalmente.

Organizado pela Alma d’Arame, o Encontro de Marionetas de Montemor-o-Novo realiza-se com uma periodicidade anual apresentando este ano, segundo o diretor artístico Amândio Anastácio, “uma programação eclética” com 22 companhias provenientes de países como Portugal, França, Brasil, Cabo Verde, Espanha, entre outros.

“Espectáculos [que tiveram] estreias absolutas em Montemor-o-Novo fazem-nos acreditar num festival em expansão na sua qualidade artística e representativa das artes performativas do mundo”, acrescenta Amândio Anastácio, lembrando que a diversidade de propostas artísticas traz “olhares diferentes sobre problemáticas comuns, na procura de ajudar a resolver problemas universais com propostas diversas de linguagens distintas e que provam que é no aceitar das diferenças que encontramos os nossos pontos comuns e podemos perspectivar uma sociedade mais plural, livre e solidária”. 

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