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“As pessoas acreditam em nós. Ninguém quer andar para trás”

Pedro Nuno Santos veio a Évora visitar as obras do novo hospital e lembrar a “obra feita” na ferrovia: “Enquanto outros encerraram linhas, nós abrimos”.

Depois da visita às obras do novo Hospital Central do Alentejo, a concentração iniciou-se junto ao Teatro Garcia de Resende, daí à Praça do Giraldo foi um “pulinho”, com Pedro Nuno Santos a entrar em lojas e cumprimentar eleitores. “As pessoas acreditam em nós, no nosso projeto, na possibilidade de avançarmos e ninguém quer andar para trás. Essa é uma certeza que as pessoas têm”, disse o candidato do PS a primeiro-ministro, puxando para tema do dia a “obra feita” enquanto foi ministro das Infraestruturas, designadamente a ferrovia.

“Enquanto outros encerraram linhas, nós abrimos linhas, renovámos, eletrificamos e modernizámos”, sublinhou Pedro Nuno Santos, lembrando a linha entre Sines, Évora e a fronteira do Caia, o maior investimento público em curso no país, e que permitirá a circulação de comboios de passageiros, em alta velocidade, e de mercadorias.

“Investir no transporte coletivo é um dos maiores contributos que damos para a transição climática. Infelizmente, durante décadas, fizemos o processo contrário, que foi encerrar linhas. Agora, estamos a abrir linha nova”, acrescentou o dirigente socialista, em declarações aos jornalistas.

No que à política partidária diz respeito, Pedro Nuno Santos desvalorizou as sondagens que dão o PS atrás da Aliança Democrática – “vamos esperar por outras sondagens, para começarmos a relativizar e nos concentrarmos nos problemas do país” – e garantiu que o diálogo entre os partidos à esquerda é “civilizado”, ao contrário do que sucede à direita: “Ao longo das últimas semanas, se há coisa que os diferentes partidos de esquerda mostraram foi capacidade de conversar, de pensar em conjunto e de terem uma relação civilizada e de estabilidade”.

E a passagem por Évora não terminaria sem uma referência a nova polémica da campanha. Depois de Pedro Passos Coelho ter associação imigração a insegurança, e de Paulo Núncio, candidato da AD por Lisboa, ter defendido “limitações no acesso ao aborto” e “um novo referendo”, foi agora a vez de Ribeiro e Castro, ex-presidente do CDS, ser um dos subscritores de uma carta onde é pedido ao Presidente da República a revogação da lei da eutanásia. “Não li a carta. A posição do PS é clara sobre isso. Outros têm de clarificar. Connosco, a lei de despenalização da eutanásia será regulamentada. Será o próximo Governo a regulamentá-la”, assegurou Pedro Nuno Santos.

De Évora, a campanha socialista seguiu para Portalegre, com um comício dominado pelos temas económicos e com o secretário-geral do PS a acusar a AD de ter apresentado um programa económico que privilegia os mais ricos. “Quando a direita apresenta uma aventura fiscal, o que está a fazer é a puxar o cobertor para os de cima, deixando os pés descobertos à maioria dos jovens em Portugal. Que nenhum jovem se deixe enganar”, referiu.

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