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Artigo de opinião de Luís Assis: “Investidores desistem”

Luís Assis, advogado | Opinião

Estremoz tem sido objecto de escolha de vários investidores na área da recuperação do imobiliário para venda ou arrendamento, no entanto, esta escolha está a desiludi-los, fruto da incapacidade dos serviços camarários, havendo já quem equacione desistir de adquirir e os que adquiriram estão a pensar deixar Estremoz.

Os serviços camarários não têm tido capacidade para responder às solicitações dos investidores, paralisando as obras e a finalização do investimento, paralisando-o durante vários meses, o que causa natural apreensão, porque faz perder a oportunidade de negócio, quer para a colocação no mercado de arrendamento, quer para revenda.

Uma Câmara que pretenda atrair investimento não pode ter serviços que não sejam eficazes e eficientes na resposta aos cidadãos, sob pena de paralisar a actividade económica do concelho e levar à decisão de desinvestir no concelho.

Dotar os serviços de capacidade de resposta aos cidadãos, tornando-os eficazes e eficientes na resposta, deve ser a prioridade, porque essa é a rentabilidade do serviço público que faz com que o investimento seja atractivo.

Se a Câmara se preocupa mais com questões menores e de fachada em vez de com o seu eficaz e eficiente funcionamento, coloca em causa a potencialidade de investimento no concelho, prejudicando o seu desenvolvimento económico.

O investimento na recuperação do edificado no concelho de Estremoz é um dos pilares importantes para o seu desenvolvimento, para a atracção de novos residentes, para o crescimento da actividade de construção civil, da qual dependem muitas outras actividades económicas.

É um bom ponto de partida para atrair outros investimentos noutras áreas, para o crescimento económico do concelho, criar postos de trabalho e inverter a desertificação humana.

Se os serviços camarários não se tornarem eficazes e eficientes na sua resposta à população, a Câmara torna-se no travão ao desenvolvimento económico e captação de residentes e actividade económica.

Tudo indicia que a Câmara de Estremoz está mais apostada no folclore do que na estruturação da capacidade de resposta dos seus serviços que potenciem o crescimento económico, a atracção de novos residentes e de novas actividades económicas.

A Câmara tem que emendar a mão a tempo e tornar os seus serviços eficazes e eficientes. Só música é poucochinho e é inconsequente para o futuro do concelho!

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