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Luís Assis: “É chegada a altura de a FIAPE dar um salto qualitativo”

Luís Assis, advogado | Opinião

Realizou-se mais uma FIAPE em Estremoz, que, tudo indica, correu bem, principalmente porque a Ovibeja decidiu, mais uma vez, fazer a sua feira no mesmo fim de semana da FIAPE, pensando que retiraria a esta protagonismo e pessoas. Falhou! Creio que é chegada a altura de a FIAPE dar um salto qualitativo para se tornar na feira de agropecuária de todo o Alto Alentejo, porque esse deve ser o seu caminho e o caminho da centralidade de Estremoz.

A forma de percorrer este caminho passará por atrair os municípios vizinhos, numa primeira fase, aqueles que tenham uma vivência maior com Estremoz, como Borba, Vila Viçosa, Arraiolos, Reguengos de Monsaraz, Sousel, Monforte, Fronteira, Avis e Sousel, porque os seus munícipes fazem vida em Estremoz. 

Posteriormente deverá ser alargada a todos os restantes municípios dos distritos de Évora e de Portalegre, transformando a FIAPE na feira de agropecuária do Alto Alentejo, tornando-a um polo agregador, que poderá trazer benefícios a outros níveis, na associação dos municípios. 

A participação destes municípios na FIAPE terá que ser feia em termos de igualdade com Estremoz, em todos os aspetos que envolvem a organização da feira, tendo assento na comissão organizadora e direito de voto. 

Desta forma, envolve-se a participação das atividades dos respetivos municípios e a sua presença na feira, incrementando-se, o número de stands, aumentando-se a oferta aos visitantes. 

A FIAPE passará a ser o polo agregador do Alentejo e, por isso, passará a ter um peso maior na sua capacidade de atração de visitantes e de expositores, nas relações comerciais que se poderão fazer entre os vários agentes económicos presentes, impondo-se naturalmente no panorama do Alentejo. 

Com esta representatividade, a FIAPE terá mais capacidade para desenvolver programas e ações relacionadas com a agropecuária, com mais adesão, dando-lhe mais visibilidade e às actividades económicas do Alto Alentejo. Este deve ser um objetivo estratégico e estruturante da Câmara de Estremoz, que deve ser iniciado de imediato, para que a próxima FIAPE já possa refletir este crescimento e ter outra dimensão e outra representatividade. 

É óbvio que uma das questões centrais a decidir será o espaço, que obviamente, terá que ser alargado. A FIAPE pode e deve ser o polo agregador do Alentejo e da sua actividade económica. O futuro da FIAPE passa por aqui!

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