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Alentejo: 33,4 milhões para residências no ensino superior

Ana Luísa Delgado texto | Instituto Politécnico de Portalegre foto

A Universidade de Évora e os Institutos Politécnicos de Beja e de Portalegre assinaram contratos de financiamento no valor de 33,4 milhões de euros para construir ou requalificar residências de estudantes.

Os contratos foram aprovados pelo Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, criado no âmbito Programa de Recuperação e Resiliência com a finalidade de “dar uma resposta integrada e de longo prazo” às necessidades de alojamento acessível, “atuando na supressão de um dos maiores obstáculos no acesso ao ensino superior”.

A maior fatia para a “abertura” de novas camas cabe ao Instituto Politécnico de Beja (IPB), que irá investir 16,4 milhões de euros na construção de uma nova residência universitária com capacidade para alojar 503 alunos. “Acima de tudo, esta nova residência irá qualificar a oferta de alojamento estudantil, permitindo com isso melhora a atratividade do instituto e da cidade através da qualidade e disponibilidade da oferta”, refere fonte oficial do IPB, acrescentando que o edifício será construído num terreno cedido pelo município e localizado próximo do campus do Instituto.

Para Portalegre estão previstas 194 novas camas destinadas a alunos do ensino superior, tendo sido aprovados três projetos apresentados pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e um pela autarquia local. O investimento global ascende a 8,3 milhões de euros.

Fonte do IPP refere que o financiamento atribuído irá permitir à instituição “continuar a investir na melhoria das condições de alojamento e bem-estar dos estudantes deslocados”.

As novas residências ficarão localizadas no centro da cidade. A futura residência de estudantes, no Palacete do Visconde dos Cidraes, situada na Rua 5 de Outubro, terá capacidade para 79 camas. Na Rua Mouzinho de Albuquerque, a adaptação de um edifício existente permitirá que aí sejam disponibilizadas mais nove camas.

“A par de aumentar a oferta de alojamento para os seus estudantes, com a intervenção nestes dois edifícios, o Politécnico de Portalegre contribui para revitalizar a zona histórica”, refere a mesma fonte, acrescentando que está projetada a ampliação da residência existente no Bairro dos Assentos, através da construção de um novo edifício, permitindo a instalação de mais 82 camas e a beneficiação de toda a atual infraestrutura.

Por sua vez, a Câmara de Portalegre irá investir 783,7 mil euros uma residência, na Rua Conselheiro Temudo, criando 24 novas camas destinadas a estudantes do ensino superior.

Já a Universidade de Évora prepara um investimento na ordem dos 8,7 milhões de euros, dos quais 5,3 milhões são destinados à requalificação de residências atualmente existentes. E 3,4 milhões à construção de novas residências, com capacidade para alojar 105 estudantes, através da adaptação de um edifício situado na Rua das Alcaçarias e da reconversão do antigo Clube de Sargentos do Exército.

“Através destes projetos conseguimos simultaneamente melhorar a atratividade da universidade e da própria cidade, oferecendo um serviço de qualidade e aumentando a oferta”, diz a reitora da UE, Hermínia Vilar, acrescentando que se trata de uma “resposta a um problema e a uma preocupação premente da universidade e da cidade”.

Hermínia Vilar acrescenta que a reitoria “vai continuar a trabalhar no sentido de oferecer mais estruturas atualizadas, com preços acessíveis e em maior distribuição pela malha urbana da cidade de Évora”, onde “a eficiência energética dos edifícios, o conforto disponibilizado e a criação de valências com vista à melhoria da qualidade de vida dos estudantes são aspetos assumidos como prioritários”.

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