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No novo Carolino, em Coimbra, serve-se arroz e muito mais

Chama-se Carolino. É um novo restaurante em Coimbra, que tem como ponto de de partida os ingredientes sazonais combinados com o melhor que a região tem para oferecer. Do Baixo Mondego vem o arroz que dá nome à casa. A carne vem do pasto das zonas ribeirinhas.

Com Vitor Pereira na cozinha e Bruno Paiva na execução do pão e pizzas artesanais e de fermentação lenta e natural, o restaurante Carolino apresenta uma ementa com ingredientes sazonais e uma carta adaptada a cada estação.  “Foi um encontro feliz” – é a conclusão que os dois chefs chegam sobre o porquê de terem começado a trabalhar juntos. A ideia estava definida: “Uma espaço nosso com uma identidade própria que ligasse a gastronomia ao serviço”.

Vitor Pereira sempre esteve ligado à restauração através da família materna. Foi até ao Reino Unido procurar por mais conhecimento e mais experiência na área, mas diz que sido num livro de Marco Pierre White que encontrou a vontade de traçar o seu próprio caminho. 

Por sua vez, Bruno Paiva, depois de se aventurar pelas diversas culturas gastronómicas de Londres até Phuket, regressou a Portugal, onde trabalhou de norte a sul do País, absorvendo a riqueza da nossa gastronomia. Durante a pandemia,  aprendeu a arte da massa mãe, sob a forma de pizza e das múltiplas variedades de pão, sendo atualmente a sua principal área de interesse.

No Carolino, o balcão é corrido e serve a quem quiser assistir a jogos de futebol enquanto come, por exemplo, umas amêijoas à bulhão pato (19,50 euros) ou uns bolinhos de bacalhau (3,5 a unidade). Com vista direta para a cozinha, existem ainda duas mesas altas que recebem os clientes enquanto esperam pela mesa ou se quiserem comer mesmo ali. O restaurante tem 10 lugares ao balcão e 48 nas mesas. 

Na decoração encontram-se algumas marcas de uma “certa portugalidade” que os chefs não têm medo de assumir. Há espaço ainda para homenagear as ceifeiras no cultivo de arroz no Mondego (e as tricanas de Coimbra – mulheres que carregavam sempre um cântaro de barro quando iam ao rio buscar água).

Enquanto no balcão, as pizzas assumem preponderância, na sala principal a aposta assenta em refeições com pratos como carpaccio de rubia galega maturada e pickle de cebola roxa (16,00 euros), um arroz, Carolino pois claro, caldoso de peixe e marisco (55,00) ou qualquer uma das carnes maturadas, de animais de alimentados em pasto livre (com preços entre os 68,00 e os 75,00 euros). 

Nas ofertas doceiras há, por exemplo, leite creme da mãe do chef ou arroz-doce da dona Laura (4,5 euros). A carta de vinhos é composta maioritariamente por referências portuguesas, havendo também oferta de vinhos internacionais e de pouca intervenção.

Para fora, e de forma a garantir que o cliente não fica a perder, só saem as pizzas Sourdough e o pão fresco que é preparado todos os dias. “Quisemos garantir que chega ao cliente o melhor que fazemos, em termos de qualidade de produto, e foi nas pizzas que percebemos que iríamos cumprir de melhor maneira”, diz Bruno Paiva, acrescentando que o tomate San Marzano, variedade proveniente de Itália, e o fiambre cotto se juntam ao sabor das farinhas biológicas Moagem Carlos Valente e dos enchidos de Boticas, como a braseola e o presunto.

RESTAURANTE CAROLINO Rua da Figueira da Foz, n.º 166. Aberto de terça a sábado, das 12h00 às 14h30 e das 19h00 às 22h30. Tel.: 239092846

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